Ijuí,
considerando o contexto nacional,
teve um desenvolvimento precoce
do setor de TI, incentivado pela
existência de uma
cooperativa agrícola a
COTRIJUÍ, que foi a organização
pioneira do uso dessa ferramenta.
Na década de
70 a COTRIJUÍ
foi a maior
cooperativa da América
Latina, e tinha necessidade de
armazenar e lidar
com um grande
volume de dados.
Todo o processamento destes dados
era realizado em Porto Alegre.
Mas com a
necessidade de ter
acesso a estes dados
mais rapidamente, na
metade da década
de 70, a
COTRIJUÍ investiu na
compra de um computador de grande
porte, conhecido como mainframe, e passou a fazer seu processamento no
próprio município. Desse investimento surgiu a COTRIDATA, que pode ser
considerada a precursora das empresas
de TI em
Ijuí. A COTRIDATA
não atendia somente
a COTRIJUÍ, mas a maioria das
grandes empresas da região.
Com o
advento dos computadores
pessoais, ou PCs
(de personal computer)
como é mais comumente conhecido,
no inicio da década de 80 e a proteção existente no mercado para artigos importados,
inclusive software e
computadores, formou-se um
ótimo ambiente para o
desenvolvimento de empresa
de TI, porque
importar um PC
e fazer software
tinha um alto custo
o que propiciaria
uma oportunidade local
para novas empresas
de TI, o
que não aconteceu.
Os PCs
brasileiros não emplacaram
e o setor
demorou a começar
a se desenvolver, apenas no
final da década
de 80 com
a abertura dos
mercados é que
o setor passou
a ter um crescimento mais
vigoroso. E também
foi nesse momento
que o setor
de TI do
município de Ijuí começou a se
ampliar.
A COTRIJUÍ
foi à precursora
do setor no
município e viria
a ser na
transição da década de
80 para a
de 90 a
gênese de várias
novas empresas. A
COTRIDATA era uma empresa
especializada em soluções
para grande porte,
o que abriu
portas para que
novas empresas de TI surgissem para atender outras organizações menores
que utilizavam PCs e não mainframes.
Abaixo a linha do tempo do Mainframe IBM no Brasil:
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